Hoje, parei para pensar e, descobri que hoje em dia usamos muitas falácias (uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega).
Vivemos argumentando sobre assuntos do dia-a-dia e/ou até fatos ocorridos em nossa vivência.
Entre as falácias que existem, aqui estão as mais usadas:
· Recurso à força ( Argumentum ad Baculum):
É a falácia que cometemos quando apelamos para a força ou ameaça de força para provocar a aceitação de uma conclusão.
Exemplos: O cabo eleitoral de um partido político, quando recorda um deputado que ele representa e manobra a seu bel-prazer tantos milhares de votos, no seu distrito.
· Ofensivo (argumentum ad Hominem):
Usamos esta falácia quando, em vez de refutarmos a verdade do que se afirma, atacamos o homem que fez a afirmação.
Exemplo: Poder-se-ia argüir que a filosofia de Bacon é indigna de confiança, porque ele foi demitido do cargo de chanceler por desonestidade.
· Apelo à piedade (Argumentum ad Misericordiam):
Essa é uma das falácias do qual nós mais cometemos, quando apelamos para a piedade ou a compaixão para conseguirmos que determinada conclusão seja aceita.
Exemplo: O jovem que matou seus pais a machadas. Diante de provas esmagadoras solicitou a piedade do tribunal, na base de que era órfão.
· Apelo a Autoridade (Argumentum ad Verecundiam):
Essa falácia fala do recurso à autoridade, isto é, ao sentimento de respeito que as pessoas alimentam pelos indivíduos famosos para granjear a anuência a uma determinada conclusão. Este argumento nem sempre é rigorosamente falso, pois a referência a uma reconhecida autoridade no campo especial de sua competência pode dar maior peso a uma opinião e constituir uma prova relevante.
Exemplo: os testemunhos publicitários (a marca de cigarro que alguém famoso afirma ser o melhor; o cosmético que uma cantora usa é o melhor, pelo simples fato de ela usar).
Aqui estão algumas das falácias muito usadas por nós. Tentei mostrar um pouco dos meus conhecimentos e também mostrar que querendo ou não, usamos minimamente a filosofia no dia-a-dia.
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